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Hóquei | 2022-09-22

Maegan Gregg agarra o novo desafio

A época 2022/23 trouxe novos desafios à coordenadora Maegan Gregg, reconstruir uma equipa sénior feminina de hóquei em campo, manter a motivação das atletas, e trabalhar muito até chegar à luta pelo título nos próximos anos

A atleta começou o seu percurso no Casa Pia há cerca de 6 anos, vinda da extinta equipa do Atlético, integrou a equipa sénior feminina diretamente para as competições nacionais, pouco depois, começou a dar treinos nas escolas da Casa Pia através do protocolo Casa Pia Clube e Casa Pia instituição. O facto de ser uma modalidade pequena e com poucos recursos humanos, levou Maegan a tratar também da logística. Há duas épocas atrás sofreu uma lesão o que a levou a parar o seu percurso como atleta, estando de regresso este ano aos campos.

No decorrer da crise pandémica a equipa feminina sofreu uma grande quebra, sem treinos e competições, a desmotivação foi mais forte, o que levou à dissolução da equipa.

Um ano depois, surgiu o projeto de reformulação das equipas femininas, o objetivo foi começar a formar atletas nas equipas dos escalões mais novos para posteriormente formar a principal. O projeto com 1 ano toma agora forma através da nova equipa sénior que conta com jogadoras da equipa de sub-15 da época passada, e ainda, atletas com mais experiência que Maegan conseguiu resgatar entre as antigas jogadoras do clube.

A coordenadora acredita que com trabalho e dedicação irá conseguir uma equipa preparada para competir, mas para si o maior desafio é o de manter as atletas motivadas.

“O difícil nisto tudo é conseguir estar sempre a motivar as atletas a continuar, isto porque o hóquei não deixa de ser um desporto amador e há sempre prioridades na nossa vida, é muito difícil conseguir manter raparigas nesta modalidade, é o que temos feito desde o ano passado, se os treinos forem apelativos penso que elas continuarão a vir”, frisa a técnica.

Para o futuro, Maegan quer garantir a existência de atletas suficientes para que não volte a acontecer uma quebra da equipa sénior. E claro vir a competir pelo título, dando uns cautelosos dois a três anos de preparação. “Gostava muito que o que começámos no ano passado fosse o início de uma grande pirâmide e tenhamos muitas raparigas, e que não aconteça o que aconteceu há dois anos, que foi uma quebra nas seniores porque não havia jogadoras. Quero que o Casa Pia tenha uma base forte para nunca faltar ninguém no futuro. E espero daqui a uns anos conseguir estar a competir pelo título, penso que daqui a dois, três anos já conseguimos”, expressa com entusiasmo.

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